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Um incêndio atingiu uma fábrica de ração que fica às margens BR-482, em Alegre, no Sul do Espírito Santo, na madrugada desta quinta-feira (3). Imagens feitas por moradores mostram o tamanho das labaredas na estrutura e uma fumaça densa saindo do local. Nenhuma pessoa estava na empresa na hora do incêndio e ninguém ficou ferido.
O dono da empresa disse que a suspeita é de que o fogo tenha começado após uma descarga elétrica em um dos fios do poste. O Corpo de Bombeiros foi acionado e demorou cerca de nove horas para conter as chamas.
Mesmo após o incêndio ter sido controlado, o local ficou com muita fumaça, o que dificultou a visibilidade para os motoristas que passavam pela rodovia.
Moradores relataram que o fogo começou durante a madrugada e se espalhou rapidamente por todo o galpão na empresa que fica no distrito de Rive.
Os bombeiros relataram que foram acionados por volta de 2h50. Uma equipe ficou no local até 12h para controlar as chamas. A Defesa Civil do município também foi até a fábrica.
O dono da empresa, Guilherme Santos Freitas, relatou que ficou sabendo do incêndio por um ex-funcionário que mora nas proximidades.
“Foram acionados os colaboradores que moram próximo. Eles vieram atender a demanda, utilizaram todos os extintores que a empresa tinha disponíveis, bem como dos veículos, mas não conseguiram conter mais o incêndio, visto que o fio que foi feita a descarga elétrica caiu sobre o forro da empresa e iniciou um processo de queima maior. Foi acionado o Corpo de Bombeiros, e quando eles conseguiram retornar, a empresa já estava completamente tomada pelo fogo”, apontou.
A área atingida foi onde funcionava o setor administrativo e o estoque da loja.
A fábrica atende toda a região Sul do estado e emprega cerca de 30 funcionários.
O proprietário pontuou que o local não tinha seguro e que vai solicitar uma perícia para confirmar as causas do incêndio, mas já destacou que o prejuízo foi grande.
“A gente não conseguiu estimar o prejuízo, mas aproxima-se aí entre R$ 5 milhões e R$ 8 milhões. Cada tijolo desse aí eu comecei do início, não foi nada pegado andando. Eu fiz cada degrau dessa escada, e pra mim é uma tragédia muito grande saber que eu vou ter que recomeçar. Se a Defesa Civil liberar o galpão onde é a fábrica, em torno de 3 a 5 dias a gente já consegue voltar a produção e dar sequência aos atendimentos”, completou.
O g1 procurou a Defesa Civil municipal, que disse que uma equipe vai retornar ao local para outra avaliação dos danos e da estrutura da fábrica. Um engenheiro deve avaliar a interdição parcial ou total do estabelecimento.